O país
acordou, subitamente, para o tema “praxes”.
Até aquele
homem muito perigoso, que resolve tudo sozinho ou com os seus amigalhaços –
desde os programas de matemática até às bolsas de doutoramento − e que dá pelo
nome de Nuno Crato, achou que não podia ficar de fora da refrega e continuar a
assobiar para o lado.
E que faz
este homem muito perigoso que não tem por hábito ouvir ninguém?
Ó céus, vai OUVIR
reitores e associações de estudantes.
Findas as audições,
já se sabe, cada um voltará para o seu canto, e dará, a seu modo, uso às
insígnias da praxe:
- O ministro
continuará a usar a tesoura para fazer mais cortes.- Os praxistas continuarão a brincar com colheres de pau e mocas.
- Os reitores ficam com os penicos (maravilhosas insígnias da insigne academia portuense) visto que se borram de medo quer do ministro, quer dos estudantes praxistas.
Periodicamente
voltaremos ao tema, provavelmente quando morrer mais alguém.
E o ovo da
serpente continuará, paulatinamente, a crescer entre nós.
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