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quarta-feira, outubro 13, 2021

Diabe que @s carregue

Eu, que tenho da velhice uma visão tenebrosa, às vezes dou comigo a pensar que nem me importo de já não ser assim tão nova.

É que  as aprendizagens e adaptações que são agora pedidas aos mais novos, tornariam, no meu caso,  qualquer interacção com outros numa espécie de caminhada sobre pregos. E eu não estudei para faquir.

Vem isto a propósito da nova linguagem que as questões de género, centrais nos nossos dias, trouxeram acoplada nas suas costas (largas).

Para dar um exemplo: vi no Twitter uma pessoa a pedir para ser chamada apenas de Jo e só com uso de “pronomes neutros” (dixit).

Escreveu “eu própri” e várias pessoas responderam ao pedido chamando-lhe linde e queride.

Ora, eu não sei falar isto. Nem vou aprender.

Ouvi dizer que, nas universidades, se o professor não respeitar a escolha de género do aluno, ou até, o que é pior, a sua não escolha (quando alguém diz que o seu género é neutro, isto é, nem homem nem mulher), pode muito facilmente ser admoestado ou mesmo corrido. Assim sendo, respeitar a escolha de género implica, por vezes, deixar de falar, com essa pessoa, o português corrente, e à mais pequena escorregadela está lixad@.

Fico tão aparvalhada com estas coisas, sinto que já não sou daqui, e dou comigo a pensar - oh cum cagarague, este é mesmo um tempo de camandre.

Pardon my french.