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terça-feira, fevereiro 05, 2013

O porco e a sua circunstância

Estamos outra vez quase, quase, a levar no toutiço porque não implementámos ainda as regras europeias para o bem-estar dos porcos e, sobretudo, das porcas.

Em suma, é uma porcaria de país, este, gente bruta que vive lindamente e não cuida dos seus porcos.

A Europa avisou e agora ameaça porque já nos ensinou as coisas que não quisemos aprender.

Por exemplo: Que os suínos” precisam de um ambiente que corresponda às suas necessidades de exercício e de comportamento exploratório”, e que é preciso garantir-lhes a concretização de “contactos sociais” que “as porcas estabelecem facilmente com outros suínos, mas para os quais precisam de “liberdade de movimentos e um ambiente variado” (retirado do Expresso de 2/2/2013).

Ora, isto é tão óbvio que nem se percebe por que a UE tem que o vir dizer. Basta a gente lembrar-se de como Miss Piggy era feliz, despachada e cheia de personalidade. Certamente pôde socializar com tanta liberdade de movimentos que raramente falhava uma estalada.

Se, por comparação, nos lembrarmos daquele nosso porco que, em plena A1 teve que levar uma biqueirada do GNR para se acomodar, logo percebemos que provinha duma ambiente malsão, onde não aprendeu a socializar nem a cumprir regras. Era, certamente, membro duma pocilga disfuncional onde não foram cumpridas as regras da EU, e o resultado, viu-se.

Vamos ser multados, e bem, porque toda a gente sabe que um porco é ele mesmo e a sua circunstância.