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sexta-feira, março 14, 2025

Quotidiano

 




No prédio fronteiro ao meu, anda um alpinista a fazer reparações.
Cedinho, quando abri a janela, estava lá no alto pendurado a fazer não sei o quê. De repente faz pose - pernas abertas, pés na parede, corpo reclinado para trás, braços abertos qual Cristo Rei.
Cá em baixo estava o colega a tirar foto para a postagem. 
Depois, o trabalho continuou.

Mais tarde, no supermercado, estava eu a olhar para os chás na esperança de que já houvesse o que gosto de tomar, vem um empregado e põe-se entre mim e a prateleira dos chás no corredor estreito, para distribuir por ali novas etiquetas de preços. Esperei um pouco para ver se ele se "tocava" mas não se "tocou". Então, toquei-lhe eu no ombro e perguntei:
- Desculpe, eu sou transparente?
- Não, mas como a senhora estava escolher...
- Pois, se eu não sou transparente, o senhor também não o é, e eu assim não posso escolher.
- Ah! pois é, desculpe.
Duas conclusões:
1- A culpa não é dele, que veio de um país distante, sabe-se lá com que dificuldades. A culpa é do patrão que quer o trabalho mas não dá formação.
Aliás, pareceu-ne que o moço estava convencido que estava a fazer tudo bem, tal como o Montenegro; só que este, por fim, percebeu, e o Montenegro, não.

2 - Sei que as mulheres da minha idade vão ficando transparentes, mas é uma coisa que me chateia, pá!
Hoje está sol!