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sábado, março 26, 2022

Um presidente inconveniente

Acabo de ler que Marcelo vai amanhã, domingo, dia 27 de Março, visitar a ilha açoriana de São Jorge que há uma semana sofre uma preocupante crise sismovulcânica.

Numa semana registaram-se 560 sismo e a hipótese de uma erupção vulcânica não é despicienda.

Depois de o governo dos Açores ter subido para 4 (em 5) o nível de alerta vulcânico na ilha de São Jorge, muitos habitantes estão a abandonar as suas casas, quando não a a sua ilha, e os serviços públicos envolvidos numa tal situação devem andar numa roda vivia.

Que vai lá fazer Marcelo? Complicar, certamente. Desviar as pessoas do seu trabalho para darem atenção e protegerem o presidente.

Ninguém, a não ser ele mesmo, vê alguma razoabilidade na sua presença por cima do vulcão.

Habituada que já estou aos seus desvarios, depois desta viagem, fico à espera que vá a Kiev dar um abraço solidário a Zelensky . É o que se impõe.

PS: A saúde mental do Presidente devia começar a merecer um pouco mais da nossa atenção.




sexta-feira, março 25, 2022

Um homem feliz

Olho António Costa e vejo um homem feliz, o que não espanta, porque ele é mesmo um homem de sorte.

Imagine-se que ele(s) não tinha acabado com a geringonça; como iria distanciar-se dos tiros no pé dados todos os dias pelo PCP no que se refere à guerra da Ucrânia?

Imagine-se que, por milagre, a Marcelo lhe tinha dado para ser um homem ponderado em vez de um espalha-brasas e criador de factos políticos, e antes de marcar eleições tinha tentado outras soluções que resultassem. Imagine-se que os portugueses não tinham culpado a esquerda pelo desentendimento e não tinham muito medinho do Chega.

Se os deuses não tivessem trabalhado neste sentido, não teríamos agora um Costa com maioria absoluta, uma esquerda quieta a lamber as feridas, e um Marcelo em perda, a quem mais não resta que fazer birras em público.

Posto isto, nem o euromilhões lhe fugiu, visto que chegou em forma de verbas para concretizar o PRR.

Cereja em cima do bolo ( que pode ser o de noiva): o casamento António/Fernanda parece estar a viver uma nova lua de mel - é que não se largam, quase pior que Maria e Aníbal.

Interrogo-me se a senhora não se cansará de tantas andanças pela mão do António. Não se deve cansar, pois também ela parece satisfeita no desempenho do papel de Constança -  como recordava outro António, o Vitorino, "não há festa nem dança onde não vá dona Constança".

Assim é Fernanda, que podia ser Constança.

Mas a felicidade é uma coisa bonita de se ver e o "amor em tempo de cólera" amolece o coração mais empedernido.