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quarta-feira, junho 15, 2022

Até ao Fim da Terra

 


Não me lembro de a leitura de qualquer livro me ter cansado tanto. E, apesar de me parecer que algumas vezes o autor se aventura excessivamente na descrição dos sentimentos e emoções femininos, sendo homem, é impossível não  reconhecer no livro uma obra de grande fôlego sobre o amor nas suas diversas formas, a importância de “fazer o caminho”, as contradições humanas, a humanidade e o que lhe é comum, e o seu país - Israel, cheio de contradições e, também ele, uma ferida aberta.


David Grossman nasceu em Jerusalém e é um dos maiores escritores do nosso tempo. É autor de uma extensa obra que está publicada em mais de trinta línguas em todo o mundo. Recebeu numerosos prémios, incluindo o francês Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, o Buxtehuder Bulle na Alemanha, o Prémio de Roma pela Paz e pela Ação Humanitária, o Prémio Ischia Internacional de Jornalismo, o Prémio Emet de Israel, o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães e o Prémio Albatross da Fundação Günter Grass. Em 2018, foi-lhe atribuído o prestigiado Prémio Israel de Literatura. O seu romance Até ao Fim da Terra foi distinguido com o Prémio Médicis Estrangeiro, o National Jewish Book Award, o Prémio JQ Wingate e, tendo sido destacado em inúmeras listas de favoritos, foi ainda considerado o melhor livro de 2011 pela revista Lire. Em 2017, Um Cavalo Entra num Bar recebeu o Prémio Man Booker Internacional.