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terça-feira, abril 26, 2022

A coisa que nos une

 Centenas de milhar de pessoas enchendo durante horas a Avenida da Liberdade em Lisboa, do Marquês ao Rossio. Esmagador. Continua a surpreender-me. 47 anos depois (e apesar de dois anos de interrupção pela pandemia), o 25 de Abril continua a ser O Dia. Surpreende pela adesão, e surpreende porque não é uma manifestação com uma reivindicação, não é uma festa, não é um evento desportivo ou religioso. É simplesmente um estar na rua, um passear, um estar junto, marcar presença no sentido bom da expressão. E o que se celebra não é uma data nacionalista, não é uma independência, não é uma vitória bélica, é o fim duma ditadura e o estabelecimento duma democracia. Que seja este o motivo e que seja aquela a forma de celebrar, é uma preciosidade e uma raridade. Que seja isto que nos une às centenas de milhar ano após ano é extraordinário e um bem valiosíssimo a preservar na nossa comunidade e que já foi passado às gerações seguintes.”


Miguel Vale de Almeida, numa rede social

(são 48 anos e não 47 como ele escreve)

25 Abril 2022


domingo, fevereiro 27, 2022

Guilty pleasures 

 

Passear de mãos nos bolsos pelas avenidas de Lisboa, gozando o sol e a tranquilidade de domingo, sabendo que precisamos é de chuva e não de sol e que, a 4000 quilómetros, milhares de outras mulheres com suas crianças vivem debaixo do chão para fugir das bombas do plutocrata Putin - guilty pleasures.