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quinta-feira, abril 26, 2012

Rasgar a apólice chega?

Nunca fui simpatizante de seguros e seguradoras. Posso mesmo dizer que, nesse aspecto, sou ferozmente desconfiada, a ponto de sempre dizer que, à cautela, prefiro ser eu a fazer o mealheiro.

Quando em 1986 aderimos à então chamada CEE, pela primeira vez achei que não seria má ideia fazer aquele “seguro”, coisa mais do tipo mutualista em que os subscritores eram solidários entre si. Pensei também que, por via dessa solidariedade, talvez nos fossemos aproximando dum melhor padrão de vida que existia lá nos outros países subscritores.

Como toda a gente faz, não li as letras pequeninas da apólice.

Esta, afinal, não cobria riscos sísmicos (financeiros) nem inundações (mesmo que todos metessem água), o mutualismo só estava previsto na bonança, e caso o padrão de vida resvalasse para o tipo africano ficava implícito que cada um devia tratar de si.

Concluo, portanto, que a minha desconfiança em relação às seguradoras continua a ter razão de existir, e que é imperioso ler as letras pequeninas.

Muito gostaria de acabar com este seguro que, para além de não me “segurar”, nem sequer me deixa vender as pratas e o ouro dos antepassados para pagar as dívidas.
Como é que faço? Basta rasgar a apólice?