Não vou
repetir argumentos, mas o muito comentado post do seu blogue A Origem das
Espécies, só vem reforçar a minha convicção de que este “artista” pertence a
uma espécie pouco evoluída que gosta de morder a mão do dono.
Escreve o
Viegas, dirigindo-se ao seu ex-colega Secretário de Estado Paulo Núncio que, se
algum fiscal lhe pedir que mostre a factura, (e passo a citar), “das despesas
realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei
de lhe pedir para ir tomar no cu, ou, em alternativa, que peça a minha detenção
por desobediência.”
De alguém
com um mínimo de carácter, espera-se decoro e recato face às decisões de um
governo de onde se acabou de sair, e, nesses casos, o silêncio é sempre
elegante.
Ora, FJV
mostra que não sabe o que é decoro, nem elegância, nem recato.
Ao
pronunciar-se num vernáculo populista e engraçadinho faz-me temer que as suas
incursões na (baixa) política ainda não tenham terminado, e, ao mesmo tempo,
reforça a minha ideia de que a política portuguesa está cada vez mais cheia de
oportunistas e filhos da puta − sem ofensa para a sua mãezinha, claro está,
Francisco José Viegas.