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sexta-feira, maio 30, 2014

Maus pensamentos









 
 
 
 
 
 
 
 
Li ontem no Expresso:

Foi convocada uma greve de todos os funcionários da câmara (de Lisboa) para o dia 12 de junho (véspera de Santo António). No dia 14, haverá paralisação dos trabalhadores da limpeza urbana, entre a meia noite e as cinco da manhã. Entre 13 e 22 de junho, estes funcionários farão greve a todo o trabalho extraordinário. (aqui)

Ora bem, dia 12 de Junho é uma quarta-feira e véspera de feriado em Lisboa. Uma greve para todos os funcionários da Câmara vem mesmo a calhar.
Dia 14, logo após o feriado, é sexta-feira, e uma greve à recolha do lixo também vem mesmo a calhar.

Isto quer dizer que não haverá recolha de lixo em Lisboa durante cinco dias, sendo que neles se inserem as festas da cidade.
Entre 13 e 22 de Junho haverá greve às horas extraordinárias.

Depois disso, mais uma semaninha para dar conta do estrago e as ruas da cidade estarão, finalmente, limpas.

Estragada mesmo, e à séria, fico eu quando dou comigo a pensar:

Se é para irem votar, não vão. Se é para se manifestarem, também não vão. Disponíveis estão apenas para nos deixarem no meio da merda no Natal e no Santo António. Ora vão para a pata que os pôs!

Maus pensamentos, estes! E reaccionários!
Haverá alguma dúvida de que a culpa só pode ser do Costa?

quarta-feira, janeiro 08, 2014

A fita amarela
















Caros concidadãos, sabeis que raio de coisa é aquela espécie de minhoca gorda e amarela ali em cima na fotografia?
Pois ficai sabendo que é uma passadeira por onde eu devia atravessar a rua.

Explico: esta rua foi todinha asfaltada antes das eleições de Setembro.
Olaré! Ficou cá com uma pinta, toda vestida de preto escuro…
Como adereços, não sei se por falta de tempo ou de dinheiro, foram colocadas no chão umas fitas amarelas, usadas nas obras, antes das definitivas marcações brancas. Até hoje.

Com o passar dos dias e dos meses, estas fitas acabaram por entregar a alma ao criador, como se vê, e salvo seja.

Atravessar a rua de manhã é cena que podia figurar como “evento” no catálogo dum qualquer clube aventura.

Se ouso pôr o pé fora do passeio, para indicar a minha intenção, logo levo com um dedo médio em riste; por trás dos vidros vejo também bocas abertas, com mais ou menos dentes, vociferando contra o raio da cota, para o que lhe havia de dar, lembrar-se de atravessar a rua!
Uff, aguenta coração.

Quantos meses faltam, mesmo, para as eleições autárquicas?
Quarenta e cinco?
Estou tramada!

quarta-feira, outubro 24, 2012

Parece no Togo, mas não é



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caro Presidente da CML

Com alguma regularidade, uso a passagem superior sobre a linha do comboio na zona do Hospital Curry Cabral.

É alta. De um lado tem 47 degraus, e do outro tem 38.

Como é natural, tem dois elevadores, um de cada lado. Infelizmente, como também é natural, é raro que os elevadores funcionem.

Se se tratasse dum particular a desrespeitar assim as leis da mobilidade já tinha apanhado uma série de multas, mas como o infractor é a Câmara, tomamos isso como uma fatalidade do ser português.

Aquilo é um dó d’alma, ver idosos de bengala, senhoras com carros de compras, ou jovens mulheres carregadas de filhos, sacos e carrinhos, no difícil exercício de subir e descer tantos degraus.

O senhor presidente já imaginou, se fosse a sua mãezinha com o carro das compras, ou o seu avozinho de bengala, ou a sua filha com os meninos, sujeitos àqueles tratos? Não gostava, pois não? Então por que se está nas tintas para os que não pertencem à parentela e até o elegeram?

Calculo que a pronta justificação para a constante inactividade do elevador será que não há dinheiro mas, se puxar por esse argumento, juro que vou achar que todas as taxas e taxinhas que pagamos servem apenas para pagar tachos e tachinhos dentro da Câmara.

Posso lá agora acreditar nisso!
Cuide da sua gente, senhor presidente, sobretudo daquela que mais precisa de ser cuidada.
E, se puder, de caminho “lave a cara” ao “bicho”, que bem precisa.

 
PS: a fotografia ali de cima não foi tirada no Togo ou na Guiné-Bissau. Acredite-se ou não, é o referido elevador lisboeta.