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segunda-feira, janeiro 20, 2014

Um post de gaja


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Vou já avisando que este é um post de gaja, e quem não gostar de conversa de gaja é melhor não ler.
Não que vá falar de trapos ou da cor do verniz para as unhas dos pés, mas vou falar do par de chavelhos que o Hollande pôs à Valérie.

Os homens que vou lendo apressaram-se (quase) todos a escrever que a vida sexual do presidente francês não lhes interessa.
Logo aí comecei a rir. Garanto que a mim também não me interessa, mas não senti nenhuma necessidade de o deixar escrito.

Contudo, uma boa história de amores canalhas, traições e ataques de nervos sempre interessou toda a gente, ou não se teriam escrito quilómetros de romances desenvolvendo o tema.

Por mim, confesso, as imagens de Hollande de lambreta e capacete a caminho do “ninho” de amor clandestino divertiram-me, e muito.
Ninguém diria que dentro daquele corpo de Zé-ninguém, habita um sedutor e um coração que nem é pinga-amor, antes deve chover-amor.

Ségolène, Valérie, Julie. Um verdadeiro trio maravilha. Todas lindas.

A Ségolène calou-se e foi à sua vida.
A Valérie, imagino que terá pegado nos tacos de golfe e começou a partir as porcelanas chinesas do Eliseu; não houve outro remédio senão mandá-la para o hospital e pô-la a dormir para acalmar.
Quanto à Julie, espero ter tempo de ver como reagirá quando o velhote fizer com ela o mesmo que fez com as outras − trocá-la por um modelo mais recente.

Ora isto sim, deita um pouco de sal e pimenta nos dias da crise europeia.
E se nós estamos necessitados disso.

Já imaginaram, se o Passos Coelho pusesse um capacete, subisse para a lambreta, dissesse à Laura que não ia jantar e fosse visitar… pr’aí a Rita Pereira, por exemplo?
Acho que merecíamos uma história assim, poça, com estes ou outros protagonistas. Com capacete ou com burka. Para variar.

É que, da porcaria de política que fazem já estamos todos mais que fartos.