Vou já avisando que este é um post de gaja, e quem não gostar de conversa de gaja é melhor não ler.
Os homens
que vou lendo apressaram-se (quase) todos a escrever que a vida sexual do
presidente francês não lhes interessa.
Logo aí
comecei a rir. Garanto que a mim também não me interessa, mas não senti nenhuma
necessidade de o deixar escrito.
Contudo, uma
boa história de amores canalhas, traições e ataques de nervos sempre interessou
toda a gente, ou não se teriam escrito quilómetros de romances desenvolvendo o
tema.
Por mim,
confesso, as imagens de Hollande de lambreta e capacete a caminho do “ninho” de
amor clandestino divertiram-me, e muito.
Ninguém
diria que dentro daquele corpo de Zé-ninguém, habita um sedutor e um coração
que nem é pinga-amor, antes deve chover-amor.
Ségolène,
Valérie, Julie. Um verdadeiro trio maravilha. Todas lindas.
A Ségolène calou-se
e foi à sua vida.
A Valérie,
imagino que terá pegado nos tacos de golfe e começou a partir as porcelanas
chinesas do Eliseu; não houve outro remédio senão mandá-la para o hospital e
pô-la a dormir para acalmar.Quanto à Julie, espero ter tempo de ver como reagirá quando o velhote fizer com ela o mesmo que fez com as outras − trocá-la por um modelo mais recente.
Ora isto
sim, deita um pouco de sal e pimenta nos dias da crise europeia.
E se nós
estamos necessitados disso.
Já
imaginaram, se o Passos Coelho pusesse um capacete, subisse para a lambreta,
dissesse à Laura que não ia jantar e fosse visitar… pr’aí a Rita Pereira, por
exemplo?
Acho que merecíamos
uma história assim, poça, com estes ou outros protagonistas. Com capacete ou
com burka. Para variar.
É que, da
porcaria de política que fazem já estamos todos mais que fartos.