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segunda-feira, setembro 08, 2014

Justiceiros da treta













 
 
 
 
 
 
 
 
Paulo Morais, vice-presidente da Associação Transparência e Integridade, continua a ser o rosto mais conhecido, em Portugal, no que toca à denúncia da corrupção.

Na passada semana, e a propósito da sentença do caso Face Oculta, respondeu a umas perguntas do Público.

A dado passo, sentencia ele que “as pessoas que hoje foram declaradas por um tribunal, ainda que de primeira instância, como corruptas deviam aguardar a apreciação no recurso já a cumprir a pena.”

Foi pena o jornalista não ter feito, de seguida, uma pergunta elementar:

- Então, e se vierem a ser declaradas inocentes pelos tribunais superiores, quem é que lhes devolve os anos de vida passados na prisão?

Não tenho nenhum medo de sucateiros corruptos (que a justiça sempre apanhará se quiser), mas destes justiceiros da treta como o Paulo Morais, confesso, tenho um cagaço de morte.

quarta-feira, maio 29, 2013

O incorruptível contra a corrupção

Paulo Morais é figura incontornável das redes sociais. Ele escreve e as pessoas partilham.

Não sei muito sobre este português, a não ser o que li aqui, mas parece-me que tomou a peito travar uma inquebrantável luta contra a corrupção.

Só tem um problema, para mim: é que essa luta parece ser travada contra a corrupção real, a putativa e a imaginada.
O seu artigo de ontem no Correio da Manhã é, como outros, todo um exercício prático sobre a teoria da conspiração, e um elencar de males que o destino nos reserva.
Contra o destino, como se sabe, nada podemos.

Ler sistematicamente Paulo Morais pode levar qualquer cidadão a:
- Cortar os pulsos.
- Tomar drogas duras tipo Valium ou Xanax, e outras cujo nome desconheço, por incapacidade de conciliar o sono.
- Sair de casa sempre armado porque nunca se sabe quando se vai encontrar um corrupto ou uma despesa inútil.

Porém, atenção, caros compatriotas: quem entrar por estes caminhos não verá, como eu tenciono ver, Paulo Morais chegar primeiro a secretário de estado, e, lá mais para a frente, a ministro, que ele ainda é novo e como se diz na minha terra, “faz-se”.