Não, não e
não. Apesar do assunto destes dias ser, de novo, a Jonet, eu recuso-me a falar
da criatura.
Acho de mau
gosto andar a atacar alguém que é doente.
Digo isto
porque acredito piamente que, algures durante a sua vida, a senhora bateu com a
cabeça e fez uma daquelas lesões cerebrais em que o doente perde o filtro social
e diz tudo o que lhe vem à cabeça.
Por exemplo,
imagine-se alguém que vai ao Banco Alimentar buscar o que lhe faz falta, chega
lá e diz:
- Venho
buscar o cabaz, mas antes quero dizer-lhe, D. Isabel, que a senhora é feia, má
e cheira mal dos sovacos. Agora dê-me lá o cabaz que tenho mais que fazer.
Ora, uma
coisa assim é muito desagradável, mas teria que se desculpar e pensar: é a
doença.
Pois é
exactamente isso que eu penso da D. Isabel Jonet – que é doente.
E por isso
disse, e reafirmo: não falo dela, mas enquanto não a internarem para tratamento fugirei dela, e de tudo o que a rodeia, a sete pés.