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terça-feira, março 22, 2022

Farmácias do século XXI

 Hoje em dia, é muito raro conseguirmos fazer compras na farmácia com uma única deslocação ao local. Tudo o que ultrapasse o medicamento corrente e de venda garantida, não há. É certo que daí a poucas horas ele já lá estará à nossa espera, mas isso não nos evitada o incómodo duma segunda viagem obrigatória ao local.
É certo que, com o uso cada vez mais generalizado dos genéricos, as margens de lucro deixaram de ser absurdas como o eram há uns anos e por isso elas investem bastante em dermocosmética.
Já quanto aos medicamentos de venda livre, sobretudo os suplementos alimentares, sempre caros e sem comparticipação do Estado, as farmácias não arriscam nada.
Chega a ser caricato.
Aconteceu-me há dias com a compra dum específico fio dental. Não havia, mas podiam encomendar e, quando chegasse, telefonavam. Acedi.
Passados dias chegou o tal telefonema:
É para informar que a sua encomenda já chegou.
Muito bem, obrigada, lá irei logo que possa.
Mas olhe que só tem 3 dias. Depois disso, o fornecedor vem buscar o produto e leva-o.
Mas porquê?
Porque não está pago.
Então vocês, aí na farmácia, não compraram 10 euros de fio dental ao fornecedor?
Não.

Eu, por acaso, também não fui, e fiquei a pensar que assim é fácil ter um negócio. Não há perdas, não há monos. A farmácia é um mero intermediário.