
Desde ontem
às sete da tarde que procuro notícias sobre a votação nas primárias do Livre.
Estive lá na
sábado, na livraria Pó dos Livros. Aquilo foi fraquito, mas também admiti, para
mim própria, que foi o possível.
Até às onze
horas da manhã de hoje não encontrei nada sobre a votação de ontem, nem nos
jornais, nem na página oficial do Livre, cuja última postagem data do dia 5,
nem na sua página no Facebook, onde a última postagem tem já 15 horas.
Que os meios
de comunicação social não noticiassem, já era mau; era sinal de que a mensagem
não passava, mas que o próprio partido tenha emudecido parece-me gravíssimo.
Aquilo, por
acaso, era um grupo de amigos que se serviu duma data de gente para fazer um
partido para o Rui Tavares ser candidato às europeias?
Não
acredito; havia, certamente, muita gente empenhada em fazer alguma coisa de
novo na política portuguesa, mas hoje, a esta hora, é o que, realmente, parece.
Estou
danada, sim, estou. Não que me tenha empenhado seriamente no projecto, mas,
mesmo assim, não gosto de me sentir usada.
Pode não ser
o caso, dou ainda o benefício da dúvida, mas, como se sabe, à mulher de César
não basta ser séria, deve parecê-lo também.