Não sei muito sobre este português, a não ser o
que li aqui, mas parece-me que tomou a peito travar uma inquebrantável luta
contra a corrupção.
Só tem um
problema, para mim: é que essa luta parece ser travada contra a corrupção real,
a putativa e a imaginada.
O seu artigo
de ontem no Correio da Manhã é, como outros, todo um exercício prático sobre a
teoria da conspiração, e um elencar de males que o destino nos reserva.Contra o destino, como se sabe, nada podemos.
Ler sistematicamente
Paulo Morais pode levar qualquer cidadão a:
- Cortar os
pulsos.- Tomar drogas duras tipo Valium ou Xanax, e outras cujo nome desconheço, por incapacidade de conciliar o sono.
- Sair de casa sempre armado porque nunca se sabe quando se vai encontrar um corrupto ou uma despesa inútil.
Porém,
atenção, caros compatriotas: quem entrar por estes caminhos não verá, como eu
tenciono ver, Paulo Morais chegar primeiro a secretário de estado, e, lá mais
para a frente, a ministro, que ele ainda é novo e como se diz na minha terra, “faz-se”.
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