Em menos de
dois anos errou todas as previsões, esgotou a nossa paciência, a nossa capacidade de sofrimento e, com o desprezo
que usa para nos falar, está em vias de esgotar também o que nos resta de
dignidade.
Este governo
não nos governa nem não nos defende.
Não se
demitirá, mas pode ser demitido por nós.
A receita
para a sua demissão não precisa ser inventada; precisa apenas da coragem de não
sairmos da rua, como fizeram os búlgaros em Fevereiro ou os checoslovacos em
1989. Ou nós mesmos por Timor.
E a quem me vier acenar com o horror (de que
não duvido) que será o dia seguinte, direi apenas que um país de cócoras é mais
insuportável e tem menos futuro que um país falido.
Ninguém me “passou
a bola” mas também eu digo: Demissão, já!
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