Misto de autobiografia e romance, o livro leva-nos pelos
caminhos da criação do Estado de Israel, da diáspora judaica à história do
sionismo, sempre através do olhar do menino que se vai fazendo homem e criando
a sua identidade a par da do seu país.
É uma bela história, comovente, trágica e, por vezes
divertida, contada por um escritor (eterno candidato ao Nobel, mais um) que
sempre se opôs ao fanatismo, e que afirma que a luta lá, como noutros lugares,
não é entre judeus e árabes, mas entre fanatismo e tolerância.
Posso até estar de acordo com ele, mas também nunca me
poderei esquecer das inúmeras resoluções da ONU que Israel nunca cumpriu, bem
como da desproporção de meios e danos que sempre se verifica de cada um dos
lados do conflito e que tão bem conhecemos
Um belo livro que, em 2004, ganhou, entre outros, o Prémio
France Culture.
“Uma história de amor
e trevas”
Amos OzAsa Editores, S.A., 2007
Nunca li o autor mas o livro interessou-me. Vou procurá-lo na biblioteca municipal. Obrigada pela sugestão.
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