Nunca saberemos se o que não foi seria o que dele
esperávamos, e não é raro que o que é se revele diferente daquilo que era
suposto ser.
Contudo, há momentos em que mudar é tudo o que queremos, e o novo traz de volta alguma leveza juvenil, limpa, clara, sem reservas.
Há momentos em que a mera mudança nos devolve uma esperança
tão bem guardada que quase nem sabíamos que ainda dormia numa gaveta em nós.
As eleições em França e na Grécia abrem uma larga porta para
dúvidas e conjecturas, mas também abriram uma pequena fresta dessa gaveta
esquecida.
Algo se moveu e, por um momento, apenas um momento, saí do
pântano e corri na relva com os pés descalços.
Há uma réstea de esperança que esperemos se concretize!
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