Conheço um país, o nosso, em que o governo paga “rendas
excessivas” às empresas de energia no valor de 4 mil milhões de euros. Foi dito
pela troika que, para suportar os
custos da eletricidade, havia que taxar as empresas produtoras e distribuidoras
e não apenas os consumidores domésticos e as empresas. Que faz o governo? Despede o
governante que acha que rendas de 4 mil milhões são excessivas assim nos
mostrando, mais uma vez que a defesa e proteção dos grandes grupos económicos é
para manter “custe o que (nos) custar”.
Nesse mesmo país, nos dias que correm, não se pode
apresentar queixa em algumas esquadras da polícia porque não há como
registá-las, visto que não há dinheiro para os tinteiros das impressoras. Nem
para pequenos arranjos de centenas de viaturas. Nem para lhes mudar o óleo.
Acabou a tinta, sim, mas há cada vez mais “lata” para fazer tudo ao contrário do que se prometeu.
A Goldman Sachs andou a camuflar a dívida grega sabendo que muitos iriam perder com a recessão/crise... mas, plenamente consciente que uns iriam perder mais do que outros... isto é, ou seja, o verdadeiro objectivo da Goldman Sachs era/foi alterar a correlação de forças: muitas empresas estratégicas saíram do domínio público!
ResponderEliminar.
.
P.S.
Um caos organizado por alguns - a superclasse!
Uma nova ordem a seguir ao caos... a superclasse (alta finança internacional - capital global, e suas corporações) ambiciona um neo-feudalismo.
.
P.S.2.
A Goldman Sachs andou a camuflar a dívida grega... para que depois... mega-agiotas pudessem deitar a luva a activos gregos (e não só: consequências do chamado 'efeito dominó'!) a preço de '''saldos'''(empresas estratégicas para a soberania nunca deveriam ser vendidas!!!).