segunda-feira, janeiro 06, 2014

A gente


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mesmo que se seja do tipo anglo-saxónico e se ache que eles devem sair de casa aos 18 anos, a gente sempre gosta de os saber perto.
Mesmo que as partidas não sejam impostas, a gente sente lonjuras.
Mesmo se é tudo por bem, a gente quer que o estrangeiro se dane.

E a gente pode deixar de gostar de coisas de que sempre gostou − aeroportos, viagens, e dessa entidade abstracta e mítica a que chamamos “lá fora”.
A gente pode, sim, oh! se pode!

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