Fiz bingo
com “Guia para um final feliz”.
Desconfia-se
dum título destes; finais felizes não são permitidos, nem de bom gosto, e o
beijo final que enche a tela acabou há décadas.
Arrisquei, e
encontrei um filme com uma história bem contada, entre o drama e a comédia,
feito com gente comum, cheia de problemas e desvarios, diria mesmo com grandes
“pancadas”, mas que ousa criar laços entre si e acreditar em finais felizes.
Habituados
que estamos a finais sem clemência ou compaixão, é com surpresa que, por uma vez, saímos dum
filme mais soltos que amarfanhados, mais sorridentes que angustiados.
E o Ma Chérie Amour, do Stevie Wonder, que,
no regresso a casa, não nos sai da cabeça, complementa a ousadia de termos
escolhido pagar para ver uma fita com final feliz.
Aconteceu-me com o secrets & lies do Mike Leigh há 15 anos (!). Quando saí do cinema Lisboa estava tão tranquila...e o Tejo, visto da ponte, era limpo.
ResponderEliminarÉ sempre bom, Patrícia, mas no contexto actual, se acontece é como um "extra" que eu agradeço do coração.
Eliminaré bem mais do que um filme simpático, concordo. foi uma boa surpresa :)
ResponderEliminarAnotei para ver no futuro.
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