Um preso político, mesmo sujeito a todos os “mimos” que a
pide conseguia dispensar, nunca, sequer, abriu a boca. Os pides, em desespero,
resolveram mudar de estratégia e mandaram um outro de falas mansas que, com
muito jeitinho, tentou convencer o preso da bondade de colaborar.
Este, ouviu-o calmamente e resolveu falar, o que muito
animou o pide.
Contou, então, uma história:
“Havia um pobre homem, que vivia numa aldeia à beira do
mediterrâneo, cujo trabalho era transportar figos, no seu pequeno barco, entre
várias povoações vizinhas. Num dia de inverno, o mar apresentou-se tão calmo e
convidativo que ele resolveu carregar o barco e ir fazer o seu trabalho. A meio
da viagem, gerou-se uma tempestade que levou o barco, os figos e quase o levou
a ele. No inverno seguinte, surgiu um dia exactamente igual ao anterior. O
homem sentou-se, olhou para o mar e disse:
Ah, meu grande filho da p***, eu sei bem o que tu queres − o
que tu queres, é figos.”
É fácil adivinhar o que se seguiu entre o pide “manso” e o
preso mas, se eu fosse o Seguro (cruzes, credo) era com esta história que teria
respondido à cartinha, e não com aquele relambório que publicou no facebook.
Ainda bem que não estou na política. O país corria o risco
de a ver ainda mais debochada do que ela já está.
O titulo lembrou-me o filme do P.Greenaway, O cozinheiro, O ladrão a mulher dele e a a amante :))
ResponderEliminar:)
Tem toda razão, cs, é um título que me anda sempre na cabeça e não é a 1ª vez que lhe deito a mão. Pelo menos em Maio, escrevi um post que se chamava O Pedro, o Henrique e a escrita deles; e não sei se não haverá mais :)
EliminarGostei da história.
ResponderEliminarO PM já voltou a chamar-nos amigos, foi?
Vou-me lá espreitar.:))
bji gde
Último parágrafo não apoiado. Viva o MISU!
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