Quando os jornais querem uma opinião levezinha, rápida e
pouco pensada, mas com um embrulho de respeitabilidade, chamam Maria Filomena
Mónica. A senhora será, talvez, boa na sua área de investigação, mas para tudo
o resto é duma “frescura” típica da portugalidade que tanto a agasta.
Esta semana, no Expresso,
e a propósito da RTP escreve, e bem, sobre imemoriais vícios deste país.
Porém, não sabendo o que pensar nem como rematar o artigo,
termina-o dizendo:
Perante isto, que pode
um cidadão fazer? No meu caso, vou mandar selar o contador da EDP, após o que
passarei a iluminar a minha casa à luz das velas. Julgo que, aqui, é
suposto o leitor rir-se.
A mim, perante isto, parece-me que os opinadores pagos pelos
jornais que eu compro, deviam ponderar os assuntos e formar uma opinião antes
de enviarem a cronicazinha.
Mas este estilo levezinho e repentista de MFM está-se-lhe a
colar à pele.
Noutra semana, em que o Expresso
a levou a passear por Lisboa, foi à Gulbenkian para ver o mar dum quadro de
Turner, mas também espreitou a exposição de que aqui falei bastante, “Tarefas
infinitas”. Tendo lá encontrado Eduardo Lourenço, Maria Filomena Mónica dispara
(e cito de cor):
- Não gosto!Eduardo Lourenço respondeu:
- Também estranhei, mas acho que é a exposição mais original que já vi na minha vida.
“Encontre as
diferenças” entre os nossos intelectuais; que não são cinco, como nos passatempos,
mas apenas uma - uns são e outros parecem.
Escapou-me qualquer coisa neste post :(
ResponderEliminarVoltarei, lá mais para o fds lolll
Essa Senhora sempre quis ser petulantemente diferente... mas a imaginação já não lho permite!!
ResponderEliminarSobre a FM, numa polémica que ando a seguir com interesse
ResponderEliminarhttp://entreasbrumasdamemoria.blogspot.pt/2012/09/cartilha-normalizada-do-estado-novo.html