“Tudo existe para chegar a um livro
Do mais comum quotidiano à mais
extraordinária iluminação – e desorganizando essas categorias: tudo se dirige
para um livro. O trabalho e o descanso, a dor e o prazer, a ficção e a
realidade, o amor e a morte. As paredes grafitadas e a pele do corpo. O desejo
enciclopédico de apreender todo o conhecimento do mundo. Refletir sobre a
brevidade da existência ou prolongá-la numa imortalidade da memória.
Estabelecer a normalidade ou desencadear a loucura. Heróis, cobardes, santos,
loucos. O que podemos ser encontraremos num livro, ou resultará num livro:
possibilidades-de-si desconhecidas. Existirá o mundo porque o livro existe?”
Notas: Texto que acompanha o núcleo "tudo existe para chegar a um
livro" da exposição Tarefas Infinitas na galeria de exposições temporárias
do Museu C. Gulbenkian
Imagem do catálogo: Pinturas do Mestre François, Livro de horas de René de Lorena, século XV
Olá. Por aqui passsei para dar uma olhada. Legal. Apareça por la. Abraços.
ResponderEliminarTantas palavras bonitas até me deixam com inveja de não poder visitar a exposição.
ResponderEliminarbji gde, querida Maria:)
(um dia destes, vou abusar e mandar-lhe um email por causa das terapias do Gui.:))
Cá fico à espera para quando quiser, Nina. Um abraço
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