Devo pertencer ao tal grupo dos leitores amadores no mundo – alguém que
simplesmente leia por ler.
J.D. Salinger não escreveu muito,
mas foi amado por milhões de leitores em todo o mundo e criticado pelos seus
pares, acusado de ter uma escrita “menor”, de nada exigir aos seus leitores, de
superficialidade, de ser zen, de
querer ensinar como se deve viver, etc.
Ora, eu já estou velha para que me
ensinem a viver, e por isso sou fácil de contentar com ritmo e diálogos
brilhantes, humor e esperança que, no fim, persiste.
Era nova quando li e me encantei
com “Uma agulha no palheiro”, actualmente chamado “À espera no centeio”; sou
agora muito menos nova e voltei a encantar-me com “Franny e Zooey”.
O livro está dividido em duas
partes e nele, devido à crise existencial que Franny atravessa, Salinger
constrói, nos diálogos com o seu irmão Zooey, uma narrativa sedutora sobre
religião, sabedoria, procura de si e da felicidade.
À luz dos grandes crânios
americanos, de que também gosto, serei fraquinha de espírito e parca de
exigência mas, paciência, gostei muito e recomendo.
Franny e Zooey
J.D. Salinger
Ed. Quetzal, 2011
Se recomenda, lá irá para a minha grande lista.:)))
ResponderEliminarVelha?!:)))
mil beijinhos, querida Maria
Tens um poder de persuação bestial!
ResponderEliminarConvenceste-me.
Quando for à FNAC vou procurar.
Beijinhos,
mfc
ResponderEliminarna Bertrand tb se pode comprar !!!