Lá foi ganhando um lugar confortável com as suas profecias da desgraça e afirmações populista que a direita (e não só) aplaudia entusiasmada. “Medina carreiradas”, chamou-lhe Daniel Oliveira. Eu sempre o achei a fazer papel de “lebre”.
Esse lugar rendeu bastante, e agora temos um doutor bem-posto, com fato de bom corte, camisa e gravata a condizer.
Não sei se estará já com medo de que os cortes também lhe batam à porta, veio ontem dizer que é tempo de acabar com “a política dos cortes”.
Não sei se estará com medo de ser assaltado, mas lembrou-se também de dizer que o Estado Social é o “último reduto de alguma ordem social”. É por isso que com “machadadas”, com um “corte aqui e acolá” chegaremos a 2015 ou 2020 numa situação de “enorme precariedade [social]”. (aqui )
Apesar do medo que parece já lhe ter tocado com indelével mão, ainda assim, afirma: “a soberania do Estado hoje é inexistente” e portanto “não vale a pena pregar contra o neoliberalismo”.
Aprendamos, então, com o Medina Carreira:
1 – Soberania perdida jamais será recuperada.
2 – O neoliberalismo é uma inevitabilidade para todo o sempre. Ámen.
Mudará de ideias quando lhe tirarem o fato novo e a gravata? Ou se lhe roubarem o relógio?
Vou esperar para ver porque me parece que, em breve, até Medina Carreira entrará também no role dos descartáveis por se ter alcançado o objetivo pretendido.
As “lebres” sempre se abatem.
Gostei de ter vindo aqui espreitar.
ResponderEliminarSaudações cordiais.
Nunca gostei daquele ar sobranceiro de profeta da desgraça que nunca deu uma solução e apenas se comprazia na crítica!!
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