Lembrei-me que em 2010, com o Papa por cá, li isto, bem
divertido, no blogue jugular:
O temor de um simples mortal
A SIC transmitia em directo as cerimónias de Fátima.
A TVI transmitia em directo as cerimónias de Fátima.
A RTP África transmitia em directo as cerimónias de Fátima.
A TSF transmitia em directo as cerimónias de Fátima.
A Rádio Renascença transmitia em directo as cerimónias de Fátima.
Tive medo de ligar a torradeira.
Se há pouco tempo, e
a propósito do Pingo Doce, escrevi aqui que por vezes me envergonho duma parte da
sociedade portuguesa, o mesmo não sinto em relação a estes que peregrinam até
Fátima.
Desprovida que sou
de qualquer tipo de fé, tenho um profundo respeito por quem a tem
convictamente, sem fundamentalismo ou desejo de conversão do próximo.
Este povo simples
que reza, pede, agradece, promete, tem esperança e acredita é genuíno (embora
passivo), e merece o meu respeito.
Isso não invalida
que, no mesmo telejornal, eu me tenha sentido irmã, não dos meus compatriotas
que se conformaram em Fátima, mas dos espanhóis que, inconformados, ocuparam a
Puerta del Sol em Madrid.
Tenho por Fátima um carinho especial. Lembro-me que me arrepiava quando ia à igreja com a minha avó, rezar o mês de Maria.
ResponderEliminarEmbora tenha sido criada com bases cristãs, durante anos fé era uma palavra estranha. Um dia aconteceu a 1ª grande desilusão da minha vida, com aquele que escolhi para casar. Chorei noite e dia, acabando por adormecer vencida pelo cansaço. Pedi ajuda da N.Sra, dos meus avós que tinham partido há tão pouco tempo. Acordei outra a olhá-lo como um estranho.
A partir desse dia senti que nada mais seria igual...e não foi.:))
beijinhos
Um encontro com a fé que, de uma maneira pouco "católica", invejo. Beijinho
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