sexta-feira, maio 11, 2012

Como está a Maria João?

Nas suas crónicas diárias no Público, Miguel Esteves Cardoso escreve amiúde sobre a doença da sua mulher. São escritos de amor e, parece-me, simultaneamente exercícios para exorcizar o medo. São tocantes de ternura, fragilidade, fé às vezes, humanidade.

Esta exposição pública da sua vida privada não choca. Ao contrário, vejo nela um acto de coragem. E, se esta forma de se dar pode corresponder a uma necessidade pessoal, estou certa de que também o transforma num companheiro de viagem de muitos outros que vivem a mesma situação.

E tudo é tão bem feito e escrito que a Maria João entrou definitivamente na nossa vida.
Talvez por isso, não é raro que dê comigo, nos dias em que não nos dá notícias dela, a pensar – como estará a Maria João?


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