É o que acontece, mais uma vez, no Chiado 8, onde se pode visitar, até 30 de Dezembro, MA-A Dança dos Pirilampos de Pedro Morais (Lisboa 1944).
Não será, verdadeiramente, uma instalação, nem pintura, nem escultura mas talvez tudo isso em simultâneo.
Há um corredor para percorrer solitariamente na expectativa do que se seguirá, há uma espécie de pintura azul e negra que, ao caminhar, vamos vislumbrando; uns passos à frente, encontramos um enorme cubo azul com uma fenda negra e longitudinal assente em pó de pedra branco. Se nos aproximarmos mais e espreitarmos pela fenda, temos um pouco do tempo suspenso duma noite, talvez de verão, com uma suave brisa e uma dança de pirilampos.
É uma pequena viagem. Dura apenas um instante.
Ao viajante pede-se, tão só, que a empreenda sem guia, sem roteiro e sem preconceito.No Chiado, há uma brisa à nossa espera.
A ver se lá passo...para receber a brisa.
ResponderEliminarObrigada
~CC~