sábado, agosto 20, 2011

Um bom conselho

Não recomendo o deserto ao viajante que já tem o deserto dentro de si. Não há pior encontro. Para sobreviver emocionalmente ao deserto é necessário um grande cantil emocional de interesses, afectos, curiosidades e planos de futuro. Se vamos frágeis e vazios de significado para esse encontro, podemos não aguentar.
Gonçalo Cadilhe, Expresso, Única, 13/08/2011
                                                       

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