José Sócrates perdeu, e muito bem, as eleições. Porém, o seu discurso de derrota foi, talvez, o melhor que alguma vez proferiu. Ao contrário do discurso de victória de Passos Coelho, maçador e sem chama, que provocou a debandada da família em poucos minutos, o de Sócrates, que todos queríamos ver arredado do poder, manteve-nos a todos sentadinhos e em silêncio.
O homem é um animal político (ainda que de má qualidade) e embora não o tenha dito claramente como o outro, a mensagem subliminar estava lá – ele vai andar por aí.
Já uma vez aqui o classifiquei como
Sócrates, o mau aluno de Guterres e agora é só esperar para ver.
Mas, quanto ao discurso, foi “Porreiro, pá!”
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