Sempre tive coração mole e comoção fácil com o sofrimento dos outros se ele for silencioso. Ao contrário, quando o sofrimento lhes dá para fazer e dizer disparates, vai-se-me a compaixão e, às vezes, até o respeito.
Alguns socialistas não têm sabido digerir a derrota e têm entrado pelo caminho do disparate.
Como se pode ler no post anterior, publiquei um comentário de um anónimo que se encaixa no paradigma do socialista em sofrimento. Como não me senti ofendida, continuo na onda da compaixão e respeito.
Segundo o artigo do Expresso, que li todo, Canavilhas não recebeu Francisco José Viegas com os argumentos já sabidos. O Expresso diz textualmente: “A ex-ministra proibiu, assim, a entrada dos novos titulares no “seu” Ministério. Viegas desceu de degrau e mudou de interlocutor”
Depois tudo se resolveu num encontro no parlamento e, claro está, vai recebê-lo para lhe passar a pasta depois de ele tomar posse. Era óbvio que isso iria acontecer e eu pergunto: então para quê a tentativa de humilhação?
Gabriela Canavilhas pode, como eu, discordar da “despromoção” da Cultura e disse-o logo, posto o que era escusado ter ido mais longe com uma atitude estúpida e arrogante, repito, e acrescento ainda, bacoca, ridícula e ressentida, que a deixou ficar mal na última fotografia e não chamou a atenção para coisíssima nenhuma a não ser para a sua vontade de ser pôr em bicos de pés.
Mas, como Gabriela Canavilhas é uma irrelevância política, amanhã já ninguém se lembra do que disse, do que fez e, em breve, ninguém se lembrará dela mesma.
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