Sabemos como a Europa “dormiu” com os ditadores árabes, fosse pelo petróleo, por interesse geoestratégico ou outros. Que a Europa se prostitui, não é segredo para ninguém. Infelizmente, não é a única.
Segundo notícia do Público online de ontem “Hassan al-Barghati resignou à representação diplomática da Líbia na Jordânia, onde era embaixador desde 2007, avança a agência oficial Petra. O mesmo sucedeu com os embaixadores na Índia, nos Estados Unidos, na Liga Árabe, na China, na Indonésia, e nas Nações Unidas.”
Quer isto dizer que a tradição continua ser o que era, ou seja, os ratos são os primeiros a abandonar o navio que se afunda.
Gostaria de saber se, a estes senhores, o navio nunca cheirou a podre enquanto o representavam, bem longe, e com as mordomias de embaixadores.
Sempre defendi que Kadhafi não ia sair como os outros, antes iria matar os que fossem necessários para manter o poder; também sempre me pareceu que, por isso mesmo, tem muito mais possibilidades de morrer na rua, tipo Ceausescu.
A primeira profecia já se cumpriu; espero que não se cumpra a segunda.
A propósito de ratos a abandonarem os navios, também li que José Alberto Carvalho - 16 mil euros por mês e Judite de Sousa 14 923 euros por mês, pagos por mim, pela reforma(zinha) da minha mãe e por mais uns milhões como nós), vão partir para a TVI. Desejo-lhes boa viagem, porque os ratos independentes têm todo o direito de procurar lugares onde o queijo seja mais saboroso e onde sobre muito dinheiro para as bolachinhas. Já agora, gostaria que, com a sua saída, aqueles abomináveis programas da RTP1 nos saíssem um pouco mais baratinhos.
Ora, eu sei que é difícil mas, como dizia a minha avó, “quem não pede não ouve deus”.
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