quarta-feira, setembro 24, 2014

10 LIVROS QUE NÂO MUDARAM EM NADA A MINHA VIDA















 
 
 
O Facebook tem a mania das “correntes”. Agora voltou a dos dez livros que mudaram a minha vida. Uma amiga, porém, fez uma coisa bem mais interessante – A LISTA DOS 10 LIVROS QUE NÂO MUDARAM EM NADA A MINHA VIDA.

Desafiei-me.

Alguns deles serão sempre maus, mas outros devem ser bons, já que tanta gente “encartada” acha que o são.

Talvez os tenha começado num momento que requeria outra coisa, talvez não tenham conseguido agarrar-me logo de início, talvez eu já (estupidamente) tivesse contra eles um parti-pris desconhecido, talvez as minhas celulazinhas cinzentas não cheguem para tanto, talvez.

As razões do desamor, em alguns casos, continuam vagas mas, pensando melhor, se calhar, e enquanto os lia, eles até mudaram a minha vida, sim senhor, mas para pior.

E os nomeados são:

O Código de Da Vinci − Dan Brown (um mero policial de segunda).

Sei Lá − Margarida Rebelo Pinto (sei lá por que é que se lê aquilo).

As Valquírias − Paulo Coelho (oferecido num Natal, foi o único que entrou cá em casa, e chegou).

O Segredo (não cheguei a meio, mas gostei que a senhora tivesse enriquecido).

Viver para contá-la − Gabriel Garcia Marquez (não estava interessada na vida dele; só pode ter sido isso).

Uma Viagem à Índia − Gonçalo M. Tavares (deu-lhe para ser pretensioso).

Adoecer − Hélia Correia (uma doença, essa de teimar em ler aquilo).

Os Detetives Selvagens − Roberto Bolaño (escrita ao quilómetro; pena que não lhe tivessem tirado o livro das mãos às 250 páginas, ou 300, vá. Agora 500…).

Austerlitz − W. G. Sebald (não faz o meu género; gosto mais de dicionários).

Hotel − Paulo Varela Gomes (li até ao fim, e fiquei a achar que o Paulo tem montes de amigos aqui no pedaço; ainda bem para ele).

Como meter uma citação no texto fica sempre bem, lá vai para terminar:
"Não sabemos se a literatura está em crise, mas a crise do juízo literário salta à vista."

Disse-o o escritor Enrique Vila-Matas e, se calhar, é carapuça para eu enfiar, até porque deixei de fora, por falta de espaço, quase todo o Lobo Antunes e também … Enrique Vila-Matas!!!
Que atrevimento!

 

 

2 comentários:

  1. Destes, só li Viver para Contá-la. E gostei muito; considero até que é um dos melhores romances do Gabo. A palavra «romance» é propositada.

    Tenho curiosidade relativamente aos últimos três da lista...

    Bjs.

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  2. E tem toda a razão no comentário que deixou no FB, André :)))

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