quinta-feira, dezembro 19, 2013

A importância de se chamar Gato Fedorento









 
 
Espanta-me que, seis dias passados sobre uma porcaria dum programa humorístico, o país continue a discutir se o mesmo foi bom ou mau, por que razão não teve graça, ou será que teve mas poucos a viram, porque entrou o jornalista Rodrigues Guedes de Carvalho na farsa, mas terá sido uma farsa ou será tudo um mero golpe de marketing para o que virá a seguir, poderá um jornalista espirrar, tossir ou ter caspa e ainda assim continuar jornalista, poderá um jornalista do DN escrever sobre um seu colega da SIC pondo as coisas no seu lugar ou terá alguma coisa mais em vista, foi aquilo um sketch corajoso por se querer dar um banano no Paulo Portas e por chamar bandidos aos governantes ou, pelo contrário, sublimou os desejos reais de violência e ajudou à manutenção da paz social podre fazendo um frete ao governo?

Estas e outras questões, perguntas e conspirações continuam a ser discutidas nas redes sociais, tantos dias depois, como se se tratasse de algum acordão do Tribunal Constitucional, pr’aí, ou quiçá duma decisão irrevogável do do banano.

Uma pessoa quase se esquece que aquilo foi um programa de humor. Apenas.
Eu até acho que as redes sociais são, hoje em dia, o recreio dos adultos, mas, ó gente, há dias em que aquilo lá no Facebook já não me parece o pátio do recreio – parece-me mais o pátio dum manicómio.

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