No princípio dos anos 2000 li Correcções de Jonathan Franzen e gostei muitíssimo.
Depois li Freedom e só gostei assim-assim, deixei passar Purity e agora decidi-me por ler Encruzilhadas.
Desta vez não entramos num bocado da América contemporânea, como é costume do autor, mas regredimos aos anos 1970 num qualquer subúrbio próspero de Chicago.
Mais uma vez a família, os seus momentos de rotura pessoais e colectivos, tudo contado com uma estrutura que considero preguiçosa, isto é, uma pessoa de cada vez, uma história de cada vez, um drama de cada vez, uma rotura de cada vez.
É certo que ele sabe contar histórias que nos entretêm mas no fim, também com alguma preguiça, ouso canibalizar Rogério Casanova na sua apreciação do livro quando ele escreve:
“A sensação que fica muitas vezes dos seus livros é a de um aluno muito esperto que decidiu dedicar toda a sua energia a fazer o melhor trabalho de casa de todos os tempos.”
Não é muito, convenhamos.
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