sexta-feira, abril 01, 2022

A bela Jada


 

Nunca gostei, nem achei graça, ao Will Smith. Por nada de especial, apenas uma antipatia que não se sabe de onde vem, não tem justificação mas também não pede desculpas por existir.

Quanto à sua mulher, não sabia quem era. Conheci-a agora, Jada Pinkett Smith.

Achei-a lindíssima, sofisticada, exótica. Fiquei também agora a saber que rapou o cabelo porque sofre de alopécia, e que decidiu tornar pública a sua doença e o remédio santo que para ela encontrou - rapadela global.

Sabemos que, hoje em dia, tendo meios financeiros, só exibe a careca quem quer, dado que os meios materiais para remediar o mal existem em cada esquina.

O que me quer parecer é que a Jada é uma mulher inteligente e soube tirar partido dum azar da vida. Sem cabelo, ela é imbatível no seu exotismo, com cabelo, bom, talvez fosse só mais uma mulher bonita.

Portanto, acredito que armar-se em vítima corajosa apenas faz parte dum quadro de marketing, montado para lhe trazer vantagens.

Nada disto tem mal nem faz mal a ninguém. O resto, sim.

Mas sobre o resto já toda a gente escreveu e opinou – violência do que tem mais poder sobre o que tem menos, agressividade como modo de vida, masculinidade tóxica.

Infelizmente, a bela Jada parece precisar de tudo isto para se sentir amada pelo seu homem.


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