Dei por ela pela primeira vez no Bloco de Esquerda, depois vi-a a apoiar não sei o quê do Mário Soares e na 6ª feira vi-a no Expresso da Meia-Noite a fazer descarada campanha eleitoral por um tal partido ou movimento, nem sei, chamado “Juntos Podemos”. Falo de Joana Amaral Dias.
Este
movimento/partido não sei o que propõe mas, pelo menos o nome vem com cheiro a
castelhano, e a “assembleia cidadã” que convoca também me cheira a comida
requentada. Posso estar de mal com os odores mas tudo nesta iniciativa política
me cheira a oportunismo mal cozinhado.
Ao
contrário, oportunismo muito bem cozinhado parece-me o da Joana.
Temendo que
me chamem invejosa e maldizente, nem vou falar da sua postura de boneca
arrogante e sabichona, (ó p’ra mim que estou aqui, que sou tão gira e tão
inteligente). Não, não vou falar, até porque, na verdade, ela é gira e
inteligente. Lamentavelmente, e usando o imenso tempo de antena posto ao seu
dispor, coloca beleza, inteligência e feminilidade ao serviço da inconsequência
política.
E o seu
discurso radical não vai bem com tudo o resto. Quem poderá levá-la a sério?
Sempre
acreditei que mais mulheres fazem falta na política, e que a podem fazer tão bem, ou melhor, que boa parte dos os homens.
O que me
chateia é quando, como no exemplo exposto, a fazem igualmente mal.
Nota : o
referido Expresso da Meia-Noite pode ser visto aqui.
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