Pedro Santos Guerreiro escreveu ontem à noite, no Expresso online, sobre a demissão do
ministro Miguel Macedo.
Termina dizendo:
“O
ministro é inocente e fez bem em demitir-se. Mas apenas abriu a porta da rua
por onde mais algumas pessoas vão ter de passar. Andamos empanturrados com
tantos escândalos. Mas não acostumados a eles.”
Eu, pelo contrário, acho que nos habituamos a tudo, e cada
vez mais depressa.
Peter Kassig, de 26 anos e ex-soldado no Iraque, tinha-se
convertido ao islamismo e fundou uma organização humanitária em 2012 -
"Resposta e Assistência Especial de Emergência" para auxiliar as
populações na guerra da Síria. Foi lá que foi sequestrado.
A notícia da sua decapitação pelo Estado Islâmico, na semana
passada, parece já não ter incomodado ninguém por aqui, ou quase.
Empanturrados de informação e escândalos domésticos que
estamos, a notícia da sua morte horrível já foi empurrada um pouco mais para
baixo nas páginas dos jornais.
O Pedro Santos Guerreiro se calhar ainda não reparou que até
à barbárie nos vamos acostumando.
Mais cabeça, menos cabeça…
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