O SORRISO
Creio
que foi o sorriso,
o sorriso
foi quem abriu a porta.
Era
um sorriso com muita luz
lá
dentro, apetecia
entrar
nele, tirar a roupa, ficar
nu
dentro daquele sorriso.
Correr,
navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade
UAU!!!
Também aqui, mas p'ra pior.
Imagem: Nuno Cera, no CAM da Gulbenkian
É um país assim, que põe poetas a inspeccionar por conta da segurança social. Achas que tem remédio?
ResponderEliminarTem dias, Zep. Há dias sim e dias não. Mas temos filhos, né? Teremos que encontrar o remédio
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