Pois há, há
gente com sorte. Eu, por exemplo.
Imagine-se
que uma nora chega e diz: comprei bilhetes para irmos as duas ao espetáculo do
Michael Bublé.
A sogra fica
um bocado aparvalhada, mas logo reage com satisfação, se não mesmo júbilo, por
muitos motivos, e todos fáceis de identificar.
E fomos.
Ontem.
E cantámos,
dançámos, batemos pé, e palmas, balançámos, rimos, assobiámos (ela, que eu não
sei).
Aquilo
estava cheiinho, e como sempre me sinto maravilhosamente no meio duma multidão
que se juntou pelos mesmos afectos, divertimentos ou reivindicações, escusado
será dizer, (ou não), que foi uma noite e peras, daquelas em que um peso nos
sai de cima, enquanto uma quase prece nos vai saindo das entranhas e sussurrando
– saudades de ti, ó normalidade!
Falta dizer
que, em palco, Michael Bublé é um jovem homem afável e feliz com o sucesso.
Falta ainda
dizer o mais importante: o Michael Bublé canta muito, muito bem.
Ooops, falta
ainda acrescentar que me diverti “à ganância” graças a uma nora, assim se
confirmando que isto anda tudo ao contrário, mas que isso nos pode surpreender
pela positiva mais vezes do que aquelas que conseguimos imaginar.
desta vez nem me apercebi que ele vinha. na anterior, há 3 anos, sim. e não fui hesitei, por razões financeiras. fiquei tristíssima, arrependidíssima. prometi que iria quando ele voltasse. não dei por ela.
ResponderEliminaranyway, do pouco que ouvi, em reportagem, ele está a cantar muito pior do que até há 3 anos atrás. serviu-me de consolo :)
Eu acho que ele continua a cantar muito bem, parece-me é que se está a deixar empurrar para o mainstream. É a chamada vidinha, não é?!
Eliminarlol :)
ResponderEliminar