A “bondade”
da igreja católica sempre me deixa estarrecida.
Já as
contradições dos seres humanos, a sua luz e as suas sombras sempre me fascinam.
Filomena, baseado em factos reais, conta-nos
uma história que perturba mas também enternece.
Quem não
gostar de rir por encomenda no Carnaval, pode ir ver este filme sem medo de se decepcionar.
Se, aqui e ali, pode esboçar um sorriso genuíno, não de encomenda, portanto,
também não sairá a chorar.
Melhor
dizendo, pode até chorar, se lhe der para aí, mas o filme não cede nunca à
tentação de puxar à lágrima fácil.
Judi Dench,
maravilhosa, sempre.
Mestria e
dignidade são as palavras adequadas para o modo como compôs a personagem
Filomena.
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