Saiu de
ministro, não foi à tomada de posse da remodelação e nunca mais ouvimos falar
dele.
Das duas,
uma: ou já voltou para Vancouver ou, mais mês menos mês teremos notícias sobre
a empresa que o acolheu e que lugar nela ocupa.
A opção que
tiver tomado vai dar-nos a conhecer, finalmente, o verdadeiro Álvaro.
O Raposinho
tem andado ocupadíssimo, em papel e online, a tecer a defesa do Álvaro, o que
logo me dá ideias… como direi? Melhor não dizer!
Argumenta
ele, o Henrique, entre outras coisas muito perspicazes e inteligentes, que a
snobeira lisboeta achou que o Álvaro era um totó por pedir que o chamassem
pelo nome próprio, como no Canadá.
Ora, a
snobeira existe, de facto, mas não neste caso, e até eu, que sou alentejana,
acho o Álvaro um verdadeiro totó, porque
só um verdadeiro totó aceita ser ministro dum país que desconhece.
A mania dos
doutores que existe por aqui, sim senhor, tem razões históricas e não
desaparecerá só porque os Álvaros e Raposinhos acham que deve desaparecer; nem
desaparecerá se se fizerem mil decretos. Desaparecerá a prazo, quando as razões
que a criaram deixarem de existir.
Que o Henrique
não perceba isto, não é grave, porque o rapaz se limita a escrever umas coisas
que acha engraçadas e que, às vezes, também me fazem rir, mas para ser
ministro, valha-nos a santa, não dá.
O Álvaro é
um totó, sim, mas onde andará?
É esta a
questão que agora me inquieta; temo que se deixe enrolar por alguma onda grande
no mar português.
Queira Deus que não, e que
a gente tenha notícias dele bem depressa. Já tenho saudades. É que, na verdade,
era um ministro totó, mas era fofinho – ria-se das piadas dos deputados e até
chegou a anunciar-nos o fim da crise. Só não disse quando. E continuamos sem
saber.
Sinceramente espero não o encontrar numa praia que esteja a frequentar!
ResponderEliminar~CC~