Lendo o Atual do Expresso de 8 de Junho, topo com uma página inteirinha e laudatória
dedicada à nossa Joana na Bienal de Veneza.
O texto
deixava muito a desejar, mais parecia um panfleto publicitário carregado de
banalidades e de afirmações encomendadas do tipo “o país sai honrado pela escolha
de Joana Vasconcelos”.
A meio da
leitura já eu me interrogava sobre a sua autoria – o escriba, afinal, era
Nicolau Santos, o homem da economia, que “viajou
a convite de Pré-Build”.
Ok,
entendido.
Porém, uma
dúvida me fica: será que o Celso Martins, ou o José Luís Porfírio, que costumam
escrever sobre arte no Expresso, não quiseram ir?
Ou será que
o Nicolau agarrou no convite e pensou: eu é que sou o director-adjunto e não
vou perder esta borla com tudo aquilo a que tenho direito – viagem, jantar
feito pelo chefe Avilez e degustado na companhia dos manos Portas, concertos e
Dj no tombadilho do cacilheiro atirando música aos canais pela noite fora.
Com a dúvida
ficarei, mas daqui te saúdo Joana, por fazeres tantos amigos felizes.
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