Dois anos
não foram suficientes para atenuar esse clima; diria mesmo que, por cá, tudo
continua em carne viva e que é muito cedo, mas Sócrates regressa.
Regressa, não para uma
vida simples e normal de quem tem todo o direito de viver no seu país, mas para
o espaço público, para nele opinar sobre a vida política portuguesa cujo palco
central desocupou há tão pouco tempo.
É também um
direito que lhe assiste.
Multiplicam-se
os insultos e os palpites sobre os seus reais objectivos.
Pessoalmente
estou apenas curiosa para perceber o que terá para nos dizer hoje este homem “com
cara de pau e peito de ferro”, nas palavras de Pedro Santos Guerreiro.
As nuvens
adensam-se sobre a nossa cabeça – Chipre, uma nave de loucos no comando da
União Europeia, hegemonia da Alemanha e consequente ressentimento a alastrar
pelo continente, o fim do silêncio ensimesmado do Tribunal Constitucional, as
contas sempre a piorarem e, finalmente, o que parece uma ninharia mas não o é,
este regresso de Sócrates.
Será esta a tempestade perfeita?
Mesdames et messieurs, faites vos
jeux.
Entregues à bicharada, amiga!
ResponderEliminarOntem, no meio da feitura do folar, esqueci o novo comentador. Hoje, vi alguns excertos. Como era de esperar, está a aquecer...e ele veio ajudar, com ou sem verdades maiores.
bji gde:)