quinta-feira, outubro 25, 2012

Mater

Em verso ou em prosa, com música ou sem música, com pincéis ou sem pincéis, com voz ou sem voz, já tudo se disse sobre as mães.
Disse-se isto, aquilo e o seu contrário, e tudo é verdadeiro porque, por mais díspares que sejam as afirmações, sempre haverá uma mãe a quem assentam bem. Caso para dizer: cada mãe é uma mãe.

A minha sempre foi guerreira, desdobrando-se em todas as frentes de batalha, socorrendo cada flanco em dificuldades, cada batalhão em perigo de ser dizimado.
Inteligente e despachada, sempre teve a arte de multiplicar pães, que nunca transformou em rosas porque ninguém come rosas.

No que toca ao açúcar, com ela sempre foi como na culinária – qb − mas a dose era largamente reforçada quando estávamos doentes.
Aí, não havia limite, e ele era-nos dado em pó, granulado, em ponto pérola, caramelo ou rebuçado, branco, amarelo ou mascavado.

Deve ser por isso que, ainda hoje, maduríssima que sou, suspiro por essas carradas de açúcar quando me dão uma porcaria duns pontinhos na boca.

Olá mãe, parece que há um ponto de açúcar que faz bolinhas quando se sopra e se chama Ponto de Voar.
Pode ser desse hoje?


4 comentários:

  1. O açúcar tem um efeito analgésico idêntico ao do paracetamol e é hoje comunemente utilizado em Pediatria (sacarose) aquando de procedimentos dolorosos. O que já sabia a sua mãe ...

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  2. Sim querida há um ponto de açúcar que se chama
    Ponto de Voar mas penso que se eu o soprar não
    consegue voar 140 Km,mas se for perciso eu vouo
    até lá.Beijos

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  3. Parecem tonterias mas a mim é um prato de farinha maizena. Faz aliviar sempre a indisposição.

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