Não é tristeza, não é nostalgia.
Não sei o que é. Não sei como se chama esse sentimento que nos
vai tomando, sem sobressaltos mas inexoravelmente, quando encerramos um
capítulo.
Não sei como chamar à percepção, tão nítida ao sair das
nuvens baixas, de que haverá cada vez menos capítulos para ler.
Ainda que ela seja trazida por acontecimentos desejados, conquistados
a pulso, e que se podem resumir como felizes, sei que ela vem quando, por
exemplo, o último filho fecha a porta da casa; sei que se avoluma, mais tarde,
quando somos nós mesmos que fechamos a porta da grande casa vazia.
Será essa nostalgia consequência deste outono que nos tomou por inteiro, querida amiga?
ResponderEliminarOu será porque, quando se trata de um filho, o corpo estremece?
Fica o meu abraço, para que não se sinta só.:)
Foi só a casa grande que fechou a porta, e talvez o outono "fechando o verão", sim. Beijinho
EliminarA grande casa vazia deu lugar a outra. Não sendo esta tão grande em dimensão, está igualmente cheia, como a grande um dia esteve, de amor, gente e vida. E estará. Cada vez mais, quer-me parecer.
ResponderEliminarUm beijo
Rute
E conto contigo para fazer tudo isso neste novo capítulo. Beijo.
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