Das mais simples à mais sofisticadas, levadas na mão, no
bolso, ao pescoço ou em malas e maletas de marca, com filtros, palas, ou lentes
várias, exigindo saber técnico ou tão fáceis de usar como um selo de correio,
elas são o verdadeiro traço distintivo, o indispensável adereço do turista
contemporâneo.
O turista militante vê tudo pelo menos duas vezes – uma pelo
seu olho, e outra pela lente da máquina.
Estou até firmemente convencida de que só quando ouve o
disparo da sua máquina fotográfica ele relaxa, e se convence de que realmente
VIU.
Uma coisa linda de se ver!
E a memória mais tarde interpreta. Momentos que não se fixam, apenas alimentam memórias contaminadas.
ResponderEliminarLembro-me sempre das conversas entre Nadar e Baudelaire.
Bom tema o deste texto:)
Fez-me rir!
ResponderEliminarPertenço a essas militantes, mas julgo que ainda guardo o discernimento de olhar e captar depois (menos quando se trata do meu filho, quando quero captar momentos:))
>Seja bem-vinda, outra vez!
beijinhos
Além de mais, o moderno turista traz consigo um mapa (a maioria das vezes apenas mental), onde risca os lugares onde já esteve. Ao turista moderno interessa, mais que ver, ter estado: «estive aqui» assinala, às vezes no tampo das mesas...
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