A minha mulher faz um excelente bolo de bolacha de que gosto muito. Quando ela o faz, eu como metade, e os meus três filhos comem a outra metade.
Feita a média, parece que cada um de nós comeu um quarto do bolo mas não é verdade; eu comi metade e os três miúdos tiveram que dividir a outra metade.”
Era com esta história que, nos idos do pós-25 de Abril,
Miguel B. explicava as mais-valias e distribuição da riqueza aos trabalhadores
rurais do Alentejo por essas aldeias fora.
Aqueles homens e mulheres estavam carecas de saber isto na
própria carne, mas riam-se da historieta do comunicador e aquiesciam com a
cabeça.
Lembrei-me de ti Miguel, e do teu bolo de bolacha quando li
que a média salarial no Estado é de 1532
euros.
Lá onde estiveres deves estar admirado com a actualidade da
tua história.
Passaram tantos anos, não é?
Desconhecia esta história, mas sorri amargamente ao perceber a analogia que fez com a atualidade.
ResponderEliminarEstá difícil!
bji gde, querida Maria
Velhos hábitos custam a mudar!
ResponderEliminarVícios antigos de quem reparte.
ResponderEliminarOu não é tão portuguesa a máxima "quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é....".
Arrepiante ...
... ou como a matemática é tão irreal!!
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